Entre o texto e a ilustração viva de Ionit Zilberman, o livro conversa sobre o bom e o ruim, o fácil e o difícil, o gostoso e o chato que se colocam para a girafa, para o camaleão, para o jacaré e o morcego, para a centopeia... para todo mundo e para qualquer um. O mais interessante, porém, é que o leitor vai percebendo que o mesmo traço que traz uma vantagem produz também uma desvantagem: “Não tem bom sem ruim”, diria a minha avó, e, nessa história, a Canguru está ali para desenhar a sua versão da verdade, com todas as letras e cores.