Babar perdeu a mãe quando era apenas um bebê.Uma história com esse início trágico pode interessar a alguma criança? Pode, dependendo do modo como for contada e de como continua, e é esse o caso das narrativas de Jean de Brunhoff.Babar perde a mãe, mas depois ganha amigos, conhece a cidade, socializa-se, retorna a seu mundo, torna-se rei, casa-se, enfrenta perigos e se salva, porque, a despeito da tragédia, há todo um mundo para ser vivido, explorado e refeito. São histórias que delineiam uma metáfora sutil da entrada das crianças na vida real. Babar foi criado na França, na década de 30. O autor, Jean de Brunhoff, baseou-se numa história inventada por sua mulher, Cécile, para os dois filhos do casal. Jean, até então um pintor pouco expressivo, encontrou sua vocação escrevendo as aventuras desse elefantinho e revolucionando a ilustração infantil com traços que incorporavam elementos do modernismo. Hoje Babar é um clássico em suas dezenove histórias, traduzidas em dezoito línguas.
32 páginas