Paulo Palma aprendeu origami há mais de 60 anos e nunca mais parou, praticava para presentear amigos e se divertir. Quando resolveu se aprofundar, lendo livros e comprando materiais específicos descobriu que as dobraduras eram, na verdade, uma arte que, além de melhorar a habilidade motora, lhe trazia muito aprendizado. O Origami faz parte da cultura dos japoneses e hoje a arte da dobradura de papel é conhecida em todo o mundo. À medida que avançava na prática, o autor percebeu que a maioria do s livros ia até certo ponto, explicando a maneira de se fazer origami apenas com setas e desenhos, o que tornava o aprendizado bastante complicado para quem estava iniciando. Como engenheiro, resolveu então explicar o be-a-bá, para que ninguém de 8 a 90 anos tivesse dificuldade em prosseguir até a última dobra. Dobrar papel, segundo Palma, parece simples. Mas, dobrar papel numa diagonal, para que os ângulos retos se encontrem, é complicado. E, como todo aprendizado, começando do mais simples até o mais difícil, tudo se resolve. Que o diga um dos seus alunos, o deficiente visual Ismael da Silva, de 45 anos. Ele aprendeu a técnica com Paulo há dez anos, quando cursava a Faculdade de Jornalismo. Foi até a fase final, considerada complicada. E com um de seus trabalhos - a produção de cesta formada de dezenas de minidobraduras, todas perfeitamente simétricas - conseguiu pagar todo seu curso. O livro o be-a-bá do Origami ensina com clareza, detalhe por detalhe, vários temas do Origami, como.
208 páginas
Acompanha papéis para as dobraduras