Nesta história, o narrador fala de seu amor por Marinela, uma princesa lá de Angola, branquela e com mais sardas do que o céu de Luanda. Como se viram apenas uma vez, o jeito era comunicarem-se por meio de cartas, telegramas e telefone. Uma infinidade de mensagens saudosas, mas todas sem abreviaturas, “porque tem sentimento que não dá para abreviar’’. Um dia, os pais da princesa proporcionaram o reencontro dos dois, felicidade que durou sete dias. Mas, como quase tudo tem um mas, a princesa voltou para sua terra e depois ligou, terminando o namoro, porque havia lonjura demais entre eles.
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