Pedrinho guarda com carinho aquele caminhão de madeira. Foi o bisavô quem o construiu para o avô, quando este era um menino. Depois, passou para o pai, e agora vive nas mãos de Pedrinho. Quantas histórias o bisavô lhe contou! Aventuras que o caminhão carregou por muitos anos, ziguezagueando por entre as árvores do quintal. O bisavô já não se encontra mais ao lado do menino, mas o caminhão está lá, com a carroceria abarrotada de saborosas lembranças. Dentro de Pedrinho, uma enorme saudade. Mas não uma saudade triste. É uma coisa gostosa que aparece, vez por outra, no peito de cada um de nós, abrindo nosso sorriso, lavando nossa alma com lágrimas doces de emoção. Uma narrativa poética, mágica, comovente.